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Um participante do Êxodo do Egito

  • Foto do escritor: Taís
    Taís
  • 15 de ago. de 2020
  • 2 min de leitura

Atualizado: 22 de ago. de 2020

O psicanalista de Roberta me contatou para procurar nos registros akáshicos a origem dos seus diversos medos. Após algumas sessões, estavam dando voltas, sem chegar à raiz da questão. A hipótese era de que o motivo não estava nesta vida e não era consciente. Juntos, definimos as perguntas para um diagnóstico.

Ao entrar nos registros akáshicos de Roberta, a primeira pergunta era para identificar seu principal medo. Vi inicialmente as rodas de uma carroça, depois as pernas de dois cavalos, em disparada. Estavam fugindo. Ao levantar minha cabeça e olhar para os lados, percebi que havia uma multidão que fugia também. Pareciam pessoas simples, com roupas simples, alguns de carroça, muitos a pé, adultos, crianças, idosos, animais. O local era árido.


Levei minha visão para um ponto mais alto e me espantei com a quantidade de pessoas que fugiam. De onde estava, vi à frente do grupo um homem. Tomei um grande susto ao entender que aquele era Moisés!

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Filme Êxodo Deuses e Reis

Roberta naquela vida era um homem, um dos tantos que seguiram Moisés meio sem saber o porquê. O que ele sentia era a soma de vários medos difusos, não havia um medo principal, apenas o pensamento de que muita coisa podia dar errado nessa saída do Egito. Para onde vão? Como escapar do poderoso exército egípcio? Como alimentar um grupo tão grande numa região tão árida? Tinha sido uma boa ideia sair do Egito? Será que ele morreria por isso?


Mesmo sem acessar um momento futuro dessa vida, recebi a resposta de que esse homem morreria antes de chegar à Terra Prometida. O que só piorava o medo, a dúvida e a forte sensação de que seguir Moisés tinha sido uma grande idiotice. Ele queria acreditar nesse papo de que Deus estava guiando, mas não sabia como.


Pedi então para conversar com o guia de Roberta sobre o que poderia ser feito para curar essa experiência. Ele respondeu que Roberta era parte da História com H maiúsculo. O fim daquela sua vida pessoal não era relevante, o importante era estar lá. Isso gerou em mim diversas reflexões sobre o nosso momento atual da história, mas vou deixar para outro post.


Por mais que eu entenda que apenas nosso corpo morre e nossas vidas são transitórias, sabia que essa resposta poderia não ser fácil para Roberta assimilar... Pedi então outra forma de abordar a questão e seu guia disse: Fé é a saída.


Roberta precisa desenvolver uma relação pessoal com Deus. Ela havia confundido Moisés com Deus e deixou de acreditar no segundo ao conviver com o primeiro. A mensagem principal é:

Você não precisa entender, basta ter fé e seguir o caminho.

Terminada a leitura, tive uma animada conversa com o psicanalista. Ele me perguntou se Moisés realmente abriu o mar, mas infelizmente o momento que vi não foi esse. Leia aqui nossa cômica conversa sobre a galinha do jantar que tinha se perdido na multidão e o paralelo com nossos boletos a pagar.


Quanto à Roberta, começaram a ter resultados na terapia e na semana seguinte o psicanalista me contou que desde criança ela tinha um grande ódio sem nenhum motivo por Moisés...


 
 
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